16 maio 2025 - 5:28
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Atriz Claudia Jimenez morre aos 63 anos, no Rio de Janeiro

A atriz Claudia Jimenez morreu no início da manhã deste sábado (20), no Rio de Janeiro, aos 63 anos. A intérprete de Dona Cacilda, da ‘Escolinha do Professor Raimundo’, e de Edileuza, de ‘Sai de Baixo’, estava internada no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul. A humorista tinha problemas cardíacos decorrentes do tratamento agressivo para o tratamento de um tumor no tórax, descoberto em 1986. Na época, Claudia foi ao médico para curar uma tosse persistente e descobriu que tinha um tumor maligno no mediastino, atrás do coração. Chegou a ser desenganada. O diagnóstico não se cumpriu, e a atriz curou-se da doença.

As sessões de radioterapia, porém, lhe causaram outro problema de saúde. Os médicos acreditam que o tratamento pode ter afetado os tecidos do coração, o que a obrigou a fazer pelo menos três cirurgias nos anos seguintes. A primeira foi em 1999, para colocar cinco pontes de safena; a segunda, em 2012, para a substituição da válvula aórtica por uma sintética; e a terceira, em 2014, para botar um marca-passo. Filha de um cantor de tangos e caixeiro viajante e uma enroladora de bala de coco, Cláudia Maria Patitucci Jimenez nasceu na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, em 1958.

á na juventude se dedicou ao teatro amador. Sua estreia no teatro profissional foi em 1978, na peça “Opera do Malandro”, de Chico Buarque, em que viveu a prostituta Mimi Bibelô. Foi o diretor Mauricio Sherman que a levou para a TV Globo. Nos anos 1980, Claudia participou da abertura do programa “Viva o Gordo”, de Jô Soares, e deu vida à insaciável Pureza, mulher de Apolo, do bordão “Ainda morro disso!”, em “Chico City”. A partir de 1990, Claudia Jimenez viveu a desbocada e saliente Dona Cacilda, uma das alunas da “Escolinha do Professor Raimundo”, de Chico Anysio. O bordão “beijinho, beijinho, pau, pau” figurou na tevê pelos seis anos seguintes.

Em 1996, Claudia deu vida a mais uma personagem icônica: a doméstica Edileuza, de “Sai de Baixo”. Seus embates com Caco Antibes, de Miguel Falabella, fizeram a plateia gargalhar. Foi apenas uma temporada, mas até hoje seus bordões são lembrados. Claudia também fez novelas. Foi a Bina de “Torre de Babel” (1998), a Dagmar de “As Filhas da Mãe” (2001), a Consuelo de “América” (2005), a Custódia de “Sete Pecados” (2007), a Violante de “Negócio da China” (2008), a Zélia de “Além do Horizonte” (2013) e a Lucrécia de “Haja Coração” (2016). No cinema, a atriz atuou em “Gabriela, Cravo e Canela” (1983), “Ópera do Malandro” (1986) e Os Trapalhões no Auto da Compadecida (1987). Também dublou a Ellie de “A Era do Gelo”. Seu último papel foi a Bibiana do quadro “Infratores”, no Fantástico, em 2018.

Fonte: G1

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