19 maio 2024 - 4:14
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Febre do Oropouche a doença do maruim foi confirma em três cidades catarinense

Três municípios catarinenses registraram casos de Febre do Oropouche, doença transmitida pelo mosquito maruim. Uma nota técnica sobre a doença foi publicada nesta segunda-feira, dia 6, pela Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) e do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-SC).

Santa Catarina registrou os primeiros casos da história do estado de febre do Oropouche, divulgou a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC) no final de abril na sexta-feira (26). Os pacientes eram  de Botuverá, no Vale do Itajaí.

Ao todo, Santa Catarina conta com dez casos confirmados pela doença, sendo 4 em Brusque, 5 em Botuverá e 1 em Luiz Alves.

doença tem sintomas parecidos com os da dengue e é transmitida por mosquitos, principalmente Culicoides paraensis, conhecido como maruim e responsável por um decreto de situação de emergência em Luiz Alves, na mesma região, e o Culex quinquefasciatus, chamado popularmente de pernilongo.

Como esses insetos se reproduzem em locais com matéria orgânica, ao contrário do Aedes aegypti, que precisa de água parado, o controle populacional desses mosquitos é mais difícil.

Uma série de ações complementares serão desenvolvidas pelas Secretarias Municipais de Saúde em conjunto com o estado nos locais afetados, como sistematizar as informações dos casos suspeitos e confirmados, coleta de vetores para levantamento entomológico e encaminhamento de amostras de outros pacientes para testagem pelo Lacen, com o objetivo de fortalecer a vigilância da doença.

Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue e da Chikungunya, entre eles: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento da rede municipal de saúde.

Como prevenir

De modo geral, o maruim é atraído por umidade, sombra e matéria orgânica. Por isso é importante manter terrenos livres de mato acumulado. Além disso, o uso de repelentes e roupas compridas pode ajudar a evitar as picadas.

Casos no país

O Brasil tem observado um grande aumento do número de casos de Oropouche. De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, já são 4.349 casos em 2024; enquanto em 2023 foram 835.

Atualmente, com exceção do Tocantins, todos os estados da região Norte registraram casos autóctones da doença. Dos estados da região Extra-Amazônica, 5 já registraram casos autóctones, sendo eles Piauí, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

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