26 julho 2024 - 8:45
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Secretaria de Saúde de São Ludgero preocupada com o mosquito Aedes Aegypti

Segundo a secretária Morgana Rech da Silva, são 13 focos confirmados no município

“São Ludgero pode perder o controle sobre o mosquito Aedes Aegypti caso a população não abrace de verdade o combate com ações preventivas”. A declaração é da Secretária de Saúde de São Ludgero, Morgana Rech da Silva, e confirmada pelas Agentes de Combate a Endemias, Jéssica Pignatel e Aline Dutra. O mosquito Aedes Aegypti é transmissor das doenças Dengue, Zika e Chikungunya. Atualmente, são 13 focos confirmados concentrando-se nos bairros Madre Tereza, Parque das Acácias, Divina Providência e Centro.

As Agentes de Combate a Endemias informam que nos últimos dias foram várias denúncias e focos confirmados. Somente ontem, quarta-feira, 27 de abril, foram 5 no total. “O fato dos mosquitos adultos estarem circulando pela cidade e serem confirmados não em armadilhas e sim, nas conferências de denúncias, aumenta a preocupação e coloca São Ludgero ainda mais em alerta. Se continuar nesse ritmo poderá perder o controle da situação”, afirmam Aline e Jéssica. Elas acrescentam que o único caminho para minimizar a situação é combater de verdade o mosquito Aedes Aegypti. “As pessoas precisam aderir de verdade e levarem a sério o trabalho preventivo, que é não deixarem água parada em recipientes. A situação aumenta a preocupação pelo fato de, anteriormente, os focos serem somente na Margem Esquerda do rio Braço do Norte, e agora já foi confirmado no bairro Beira Rio, Margem Direita”, enfatizam as Agentes de Combate a Endemias.

Ao todo São Ludgero possui 60 armadilhas e 8 pontos estratégicos. Ações são realizadas durante todo o ano a exemplo da colocação de faixas em pontos específicos, distribuídos panfletos com orientações, trabalhos diversos de conscientização em eventos e por meio de Agentes de Saúde.

A equipe da Vigilância em Saúde de São Ludgero aponta como um dos problemas que agrava ainda mais a situação é o fato de continuarem sendo jogados recipientes em terrenos baldios que acumulam água. “É lamentável que tenham pessoas que ainda façam isso”, comenta a Agente de Endemias, Jéssica Pignatel.

A Secretária da Saúde, Morgana Rech da Silva, diz que o trabalho de enfrentamento ao mosquito é quase que permanente. “A morte é a consequência dá picada de um mosquito contaminado. O tempo dedicado às ações preventivas, que são muito simples, é pouco se comparado ao dano que pode trazer às pessoas e às famílias”, alerta a secretária.

Saiba quais as ações preventivas que as pessoas podem realizar:

  • Manter bem tampado tonéis, caixas e barris de água;
  • Lavar com água e sabão tanques utilizados para armazenar água;
  • Manter caixas d’agua bem fechadas;
  • Remover galhos e folhas de calhas;
  • Não deixar água acumulada sobre a laje;
  • Encher pratinhos de vasos com areia até a borda;
  • Trocar água dos vasos e plantas aquáticas;
  • Colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas;
  • Fechar bem os sacos de lixo e não deixar ao alcance de animais;
  • Manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo;
  • Acondicionar pneus em locais cobertos;
  • Fazer sempre manutenção de piscinas;
  • Tampar ralos;
  • Não deixar água acumulada em folhas secas e tampinhas de garrafas;
  • Lonas para cobrir materiais de construção devem estar sempre bem esticadas para não acumular água, entre outras ações preventivas.
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