Na tarde desta quinta-feira, 20, Santa Catarina, em conjunto aos outros 26 estados da federação e o Distrito Federal, participou de uma reunião com o Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, para alinhar a ação conjunta de declaração de estado de emergência zoossanitária.
“Essa união é importante porque reforça o nosso pedido para que o Ministério argumente junto ao Japão. Certamente outros casos virão em outros Estados e é preciso ter um plano rápido de ação para minimizar os prejuízos”, disse o governador Jorginho Mello.
Em maio o Brasil declarou estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional. Agora, os 27 estados e DF farão uma ação em bloco para permitir uma resposta mais rápida em casos de novos focos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP).
“Estamos trabalhando, como sempre, com celeridade e transparência, adotando prontamente todas as medidas de controle e demonstrando isso para que os consumidores dos produtos do nosso frango, que estão em mais de 150 países no mundo, continuem tranquilos e confiantes”, explicou o Ministro.
O estado de emergência possibilita a mobilização de verbas da União, a articulação com outros ministérios, organizações governamentais das três esferas e organizações não governamentais.
Para acessar os recursos da União e disponibilizar recursos estaduais a serem aplicados nas ações de combate à doença com mais celeridade, como força de trabalho, logística, recursos materiais e tecnológicos, Santa Catarina passa a declarar estado de emergência zoossanitária a partir desta quinta-feira, 20. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado na noite desta quinta-feira (20).
Resposta imediata
A adoção de todas as medidas sanitárias com base nos protocolos internacionais aplicadas para erradicação do foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), em aves de fundo de quintal, no município de Maracajá, no Sul do Estado, no dia 15 de julho, resultou em um trabalho célere, sistemático e de êxito. Após as ações de controle na propriedade, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) consideraram encerrado o foco de IAAP.
A presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, demonstrou durante a reunião as ações que estão sendo realizadas para cumprir todos os protocolos. “Nossos profissionais são altamente capacitados e foram treinados para agir rapidamente e encerrar o foco. A participação de todos os envolvidos com a cadeia produtiva de alimentos, produtores, agroindústrias, associações e casas agropecuárias, entre outros, têm sido fundamentais para que a Cidasc possa ser notificada imediatamente. Produzimos diversos materiais de educação sanitária que estão sendo entregues tanto na área rural, quanto na área urbana”, disse Celles.
Por: ASCOM | SAR | Assessoria de Comunicação – Cidasc