O levantamento identificou que seis árvores na Praça Anita Garibaldi e 39 no Parque Municipal necessitam de poda e limpeza imediatas para garantir a segurança dos frequentadores. Além disso, nove árvores na praça e 25 no parque terão que ser removidas, em sua maioria espécies exóticas já em estado avançado de senescência (envelhecimento natural), oferecendo riscos de queda ou interferindo na rede elétrica local. Isso inclui a remoção de uma espatódea localizada na Praça, que tem o corte obrigatório por lei estadual desde 2022 por ser nociva a abelhas e beija-flores.
“A Praça Anita Garibaldi e o Parque Municipal são espaços públicos que pertencem a todos os urussanguenses, portanto todas as intervenções neles devem ser analisadas com muito carinho e cautela. Nós estamos adotando todas as providências necessárias para garantir a segurança, acessibilidade e harmonia com o patrimônio histórico, sempre de forma muito transparente”, afirma a prefeita de Urussanga, Stela Dagostin Talamini.
A medida visa evitar acidentes envolvendo a queda de galhos e de árvores, priorizar o desenvolvimento de espécies nativas e também possibilitará a implementação de infraestrutura que garantirá a acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, incluindo idosos e cadeirantes, especialmente no Parque Municipal. Na Praça, o Município também prevê a troca dos bancos e o conserto de calçadas.
A demanda para a realização dos serviços de poda, limpeza e substituição de árvores já foi apresentada ao Conselho Municipal de Política Cultural de Urussanga (CMPCUR). “Ouvir o conselho foi essencial para alinhar as necessidades técnicas às expectativas da comunidade, garantindo transparência e legitimidade ao trabalho”, afirmou a engenheira ambiental da DMA e integrante do CMPCUR, Camila Colossi Felippe, “Este é um processo natural e necessário, já que algumas árvores atingiram o fim do seu ciclo de vida, representando riscos para todos nós”, acrescenta.