A Polícia Civil de Santa Catarina, através da Delegacia de Polícia de Cocal do Sul, conclui mais um inquérito da Operação Hefesto. Trata-se do inquérito instaurado em 31 de agosto de 2020, visando apurar vários crimes que poderiam estar sendo praticados: tráfico de drogas, receptação, furto de gado, crime ambiental, venda de armas, venda de produto veterinário falsificado, venda de produto impróprio para o consumo e organização criminosa.
A partir de maio de 2021 as investigações foram intensificadas, sendo que em 16 de abril foram cumpridos 9 mandados de busca e apreensão e 1 de prisão, sendo que, então, a Operação desdobrou-se em mais inquéritos, sendo um (nº 29/2021) referente à prisão em flagrante pelos crimes de venda de produto impróprio para o consumo, crime ambiental e organização criminosa, com 9 investigados denunciados, instaurado em 16 de setembro de 2021, cujos 2 investigados foram presos no dia 16 e outros sete na segunda fase da Operação Hefesto, sendo os 9 indiciados neste procedimento.
Há também um inquérito de usura pecuniária (nº 00134/2021 – ainda não distribuído), instaurado em 22 de setembro em fase de conclusão, face a apreensão de diversos cheques no local, além de um inquérito, iniciado por prisão em flagrante de duas pessoas em 16 de setembro de 2021, genro e filha de proprietário, que apurava o crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico (nº 28/2021), que foi concluído no dia 09 de novembro de 2021.
Também há um inquérito instaurado em 2019 (da fase pré-Operação Hefesto, um dos embriões de toda a investigação), que foi concluído em 01 de junho de 2021 era referente a depósito para venda de medicamentos falsificados da marca registrada Borgal, deu causa a denúncia pelo Ministério Público Estado em 15 de outubro de 2021 em oposição a duas pessoas.
Por fim, há o IP de lavagem de dinheiro (nº 133/2021 – ainda não distribuído), instaurado em 17 de setembro de 2021, tendo sido solicitado o relatório de informação financeiras ao COAF e tributária à Receita Federal.
Estão pendentes de conclusão por parte da PCSC dois inquéritos policiais, um que apura possível usura pecuniária e outra que apura possível lavagem de capitais.
“Neste quarto inquérito policial foram indiciadas cinco pessoas, três por comércio de armas de fogo e munições e associação criminosa, sendo eles, o proprietário do estabelecimento e o seu filho e um terceiro, já denunciados por outros crimes, bem como um genro do proprietário e seu irmão, pelo crime de receptação qualificada pelo exercício do comércio. O proprietário do local já foi indiciado por 8 crimes, enquanto que seu filho por cinco crimes até o momento. Ambos seriam o chefes da organização criminosa que teria sido identificada”, afirmam os delegados Ulisses Gabriel e Antônio Márcio Campos Neves.