26 julho 2024 - 9:48
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Morro da Fumaça: seis são presos na segunda fase da operação Hefesto

Seis pessoas foram presas nesta terça-feira, dia 5, na segunda fase da Operação Hefesto, desencadeada pela Polícia Civil de Morro da Fumaça, em conjunto com Cocal do Sul e Urussanga, para investigar crimes de receptação, furto de gado, compra e venda de armas e munições e organização criminosa. Concluído o inquérito policial, nove pessoas foram indiciadas. Das seis pessoas presas, três foram em Morro da Fumaça e três em Criciúma.

Além do inquérito inicial, outros dois foram instaurados para apurar o crime de usura pecuniária e outro por lavagem de dinheiro. Após o indiciamento, o Ministério Público ofereceu denúncia no inquérito que apurou crimes contra o consumidor (venda de produto impróprio para o consumo), organização criminosa e crime contra o meio ambiente. Na denúncia, a Promotoria requereu a prisão preventiva dos indiciados, que totalizam sete. Desses, seis foram presos.

Os cumprimentos dos mandados foram realizados por Policiais Civis de Urussanga, Cocal do Sul, Morro da Fumaça e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE/PCSC) da Polícia Civil de Santa Catarina, como apoio do MPSC. O delegado que coordena o caso é Ulisses Gabriel.

 Entenda o caso

A operação visou cumprir diversas medidas cautelares decorrentes de duas investigações iniciadas em maio de 2021, que acabaram se conectando, onde se apuravam crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, receptação, furto de gado, venda de carne de equinos/mula moídos para consumo humano, posse e venda de armas, venda de produto veterinário falsificado e organização criminosa.

A maioria das buscas foi concentrada no bairro Frasson, em Morro da Fumaça. Participaram das buscas, aproximadamente 60 policiais civis de Criciúma, Içara, Balneário Rincão, Forquilhinha, Orleans, Cocal do Sul, Lauro Müller, Urussanga, com apoio do Núcleo de Operação com Cães (K9/NOC) da PCSC, do Serviço Aeropolicial (SAER) da PCSC.

Ainda na primeira fase, também deram apoio três servidores da Companhia Integrada Desenvolvimento Agrícola de SC (Cidasc), 12 policiais militares e dois membros do Instituto Geral de Perícias (IGP).

Na oportunidade foram cinco presos em flagrante, dois por tráfico de drogas e associação para o tráfico, um por desacato e dois por crime contra o consumidor (ter em depósito carne imprópria para o consumo para fins comerciais) e associação criminosa.

Na ocasião ainda foram apreendidos 520 quilos de carne (em tese de equino e de bovino), maconha, cinco armas, diversas munições, cheques e dinheiro.

Fonte: tnsul.com

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