A Fazenda Camboim na comunidade de Indaial, em Gravatal, no Sul catarinense, sediou com sucesso uma Oficina Técnica em Bovinocultura de Corte, neste mês, para capacitar sobre as práticas importantes para produção de carne bovina. A iniciativa foi do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Santa Catarina (Senar), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faesc), em parceria com o Sindicato Rural de Tubarão.
O evento foi conduzido pela técnica de campo Caroline Freccia e pelo supervisor técnico Pablo Ambrósio com participação do supervisor técnico Jaison Buss. A supervisora regional do Senar/SC Sueli Rosa e o presidente do Sindicato Rural Maicon Reis estiveram presentes e avaliaram a iniciativa de forma positiva, destacando que fortalecerá ainda mais a produção de gado de corte na região e no Estado.
De acordo com Pablo, entre os principais assuntos abordados esteve a recria de novilhas. “Isso porque o produtor compra novilhas de qualidade, recém-desmamadas, recria, emprenha e as comercializa prenhas”.
Também abordados os seguintes temas: ambiência e conforto térmico, eficiência de pastejo, formação de módulos com praças de alimentação e recursos hídricos.
PROGRAMA ATEG PECUÁRIA DE CORTE
O Senar/SC iniciou o Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) com foco para a Bovinocultura de Corte em 2016. Desde então, atendeu mais de 4.200 produtores na área de pecuária de corte em 238 municípios catarinenses. Atualmente, 66 grupos com 2.000 produtores participam do programa no Estado.
O presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, destacou que Santa Catarina é reconhecida internacionalmente pela elevada qualidade na produção de proteína animal, tendo acesso a grandes mercados de exportação. “O Estado é renomado pela excelência e qualidade e vemos que, com o programa, conseguimos alavancar ainda mais a produção de carne bovina, fortalecendo o setor da bovinocultura catarinense”.
De acordo com o superintendente do Senar/SC, Gilmar Zanluchi, os principais resultados alcançados com a ATeG Bovinocultura de Corte incluem “a implantação de sistemas de gestão nas propriedades, a recuperação de pastagens degradadas, a implantação de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta, o aumento da produção com o incremento da renda líquida e as melhorias na nutrição e no padrão racial dos bovinos de corte”. Zanluchi também ressaltou que o programa vem conquistando grandes avanços no protocolo de Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF).
Os produtores são atendidos de forma gratuita pelo programa em parceria com os Sindicatos Rurais, explicou a coordenadora estadual da ATeG, Paula Coimbra Nunes. “As atividades contemplam visita mensal de técnicos da ATeG pelo período de quatro anos. O acompanhamento tem foco na transmissão de conhecimentos relacionados à gestão das empresas rurais e técnicas de manejo voltadas às atividades pecuárias”, destacou a coordenadora ressaltando que os interessados em participar do programa podem entrar em contato com o Sindicato Rural de sua região.
Colaboração: MB Comunicação