Os elevados custos com o ingrediente afetam indústrias do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina – que tiveram a colheita reduzida, ampliando a dependência do produto de fora. Muitas começam a reduzir a atividade e outras sinalizam isso.
Para o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, Losivanio Luiz de Lorenzi, a reunião foi muito produtiva, porque foram levantadas todas as dificuldades que os setores de proteínas animais encontram. “O problema todo é que a burocracia brasileira trava muito o crescimento do país, onde nós produtores temos que resolver do dia para noite as questões que colocam nas nossas mãos. Infelizmente no governo o processo é muito demorado e a maioria das vezes não acontece. Continuaremos buscando alternativas, mas no momento nossos produtores têm que trabalhar muito mais firmes na gestão financeira da atividade e a produtividade. Nosso setor cada 3 a 4 anos enfrentar crises e só são superadas com muita união no setor”.
O deputado Jerônimo Goergen, do Rio Grande do Sul, também vê avanços no encontro. Ele pontua que a importação ajudará na oferta do grão, que seguirá ajustada até junho.
“Saímos otimistas, mas mantém-se a posição de redução na produção de indústrias do setor para poder suportar esse momento”, pontua José Eduardo dos Santos, presidente-executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav).
Medidas discutidas:
- Isenção de PIS/Cofins: a ministra voltará a tratar do assunto com o titular da Economia, Paulo Guedes. Também será feita emendana medida provisória do diesel
- Opção: a importação de novas variedades geneticamente modificadas para ração animal depende da CTNBio. Reunião com presença da ministra deve ocorrer em um mês.