A Apae de Braço do Norte, representada pela coordenação regional das Apaes, apresenta em dezembro, em Florianópolis, durante o encontro estadual de Apaes, a Lei Municipal 3337/2019, que institui no calendário oficial de eventos do município a Semana Municipal de Conscientização do Austimo, orienta a inserção do símbolo do autismo nas placas de atendimento prioritário e institui a política municipal de atendimento aos direitos da pessoas com o transtorno do espectro autista. A Lei concorrerá com outras Apaes do Estado como a ação destaque de prevenção de deficiências de Santa Catarina.
O projeto, que faz parte – entre outras diversas ações – do Programa Prevenir, instituído na Apae de Braço do Norte em 2013, foi apresentado para Apaes da Encostas da Serra, que envolve sete municípios, durante um encontro regional. “Com a boa repercussão da Lei aqui de Braço do Norte, que nasceu através do grupo de mães Era uma vez autismo, Apae e apoio da Câmara de Vereadores através do vereador Rafael Marcelino Borgert, além da Prefeitura através do prefeito Beto Kuerten Marcelino e do vice-prefeito Ronaldo Fornazza, e do vereador Ricardo Medeiros (na época à frente da ADR), foi escolhida para representar a região, já que é uma ação de destaque na prevenção da deficiência e que muitos municípios já se espelharam”, explicou a nutricionista Tamara Gonçalves, que coordena o Programa Prevenir e integra o grupo de mães de autistas.
Para o vereador Rafael Marcelino Borgert, autor da chamada Lei do Autismo, a intenção é aproximar as pessoas do autismo, conscientizando, ensinando como é possível conviver com a deficiência e prevenindo. “Estudamos bastante para entender o autismo e, em um conjunto de esforços, auxiliar essas mães, que são guerreiras e estão unidas em prol da conscientização”, comentou.
O prefeito, Beto Kuerten Marcelino, que sancionou a Lei em 30 de setembro, após aprovação unânime dos vereadores, comemorou a escolha do projeto braçonortense. “Tem grandes chances de ser a ação ganhadora no Estado, mas o mais importante: ela já está servindo de modelo para outros municípios e isso transforma a lei numa corrente de conscientização, de humanização, fazendo com que todos enxerguem o autismo com o olhar da compreensão”, encerrou Beto.
Colaboração: Suham Dellatorre – Assessoria de Imprensa