26 julho 2024 - 8:55

Força tarefa da Cidasc avalia medidas de biosseguridade em granjas de postura e recria de aves na região de São Ludgero

A ação contou com a equipe local e médicos veterinários das regionais de Criciúma, Caçador, São Joaquim, Lages e Videira, totalizando 12 profissionais.

A avicultura e a produção de ovos são atividades econômicas bastante expressivas na área atendida pelo Departamento Regional de Tubarão da Cidasc. As ações voltadas à sanidade animal na região têm ganhado reforço. Como exemplo, podemos citar a nomeação de médicos veterinários concursados para as Unidades Veterinárias Locais de São Ludgero, Braço do Norte e Rio Fortuna e a força tarefa realizada na segunda quinzena de janeiro neste município e em Braço do Norte.

A ação contou com a equipe local e médicos veterinários das regionais de Criciúma, Caçador, São Joaquim, Lages e Videira, totalizando 12 profissionais. Eles vistoriaram mais de 50 estabelecimentos de postura e recria comercial para verificar a implementação de medidas de biosseguridade.

Observar medidas de biosseguridade na criação de aves e na produção de ovos protege o patrimônio e a atividade econômica do produtor. Se os médicos veterinários oficiais identificam falhas durante as vistorias, a Cidasc orienta o produtor, concomitantemente concedendo prazo para os ajustes, retornando na sequência preconizada para avaliar o resultado.

Mais do que uma determinação legal, as medidas de biosseguridade são essenciais para a prevenção da influenza aviária. Cuidados como telar adequadamente os aviários, utilizar água tratada para dessedentar os animais, impedir o ingresso de pessoas e veículos alheios à criação, prevenção de roedores e tratamento correto de efluentes reduzem o risco de contaminação dos aviários comerciais pelo vírus, que circula entre aves silvestres na América do Sul desde o fim de 2022.

Desde que casos de influenza aviária foram registrados na América do Sul, no final de 2022, a Cidasc tem desenvolvido intensas ações de educação sanitária junto a produtores, agroindústrias e comunidade em geral. Isto permitiu evitar casos em aviários comerciais, o que teria impacto extremamente negativo nas exportações e na comercialização da carne de aves.

Embora o vírus não seja transmitido por meio do consumo de carne e ovos, os acordos comerciais que abriram mercados internacionais para a carne catarinense exigem que um alto padrão sanitário seja mantido, o que inclui a não ocorrência de casos de influenza aviária na produção comercial.

Notifique os casos suspeitos de influenza aviária

O produtor deve ficar atento a sinais de influenza aviária nas aves de produção, tais como alta mortalidade e diminuição da produção de ovos. Também são indicativos de IAAP aves com falta de coordenação motora, apatia, sintomas respiratórios (secreção, tosse, espirros), diarreia e queda no consumo de ração e água. A Cidasc deve ser notificada se isso ocorrer nas propriedades rurais, seja uma produção comercial ou de subsistência. A notificação pode ser feita também pelo e-SISBRAVET, sistema mantido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa): https://sistemasweb4.agricultura.gov.br/sisbravet/manterNotificacao!abrirFormularioInternet.action

Por Denise De Rocchi: Assessoria de Comunicação – Cidasc

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