26 dezembro 2024 - 12:28
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Exército russo confirma início de bombardeios na Ucrânia

A prevista invasão russa da Ucrânia foi consumada esta madrugada, ato já condenado pela ONU e a União Europeia. O pretexto do presidente russo Vladimir Putin para os ataques ao território ucraniano é a defesa dos separatistas “em Donbas” no leste do país. “Tomei a decisão por uma operação militar”, declarou Putin esta quinta-feira numa mensagem de televisão inesperada.

Num comunicado citado pela agência noticiosa estatal russa TASS, o ministério russo da Defesa disse que está a usar “armas de alta precisão” para inutilizar a “infraestrutura militar, instalações de defesa aérea, aeródromos militares e aviação das Forças Armadas da Ucrânia”.

O presidente Vladimir Putin anunciou na televisão russa, por volta das 6h da manhã, o início da operação. A decisão confirma uma guerra na Europa, uma situação que se avizinhava desde dezembro, quando exercícios militares da Rússia começaram a ser feitos na fronteira ucraniana e as linhas militares começaram a ser reforçadas pelo Kremlin.

A Ucrânia afirma que oito pessoas já morreram nos ataques e o presidente ucraniano Volodymir Zelensky pediu calma aos populares. A lei marcial foi decretada no país.

Diferentes cidades estariam sob ataque, o Exército da Ucrânia estaria tentando reagir, mas uma base ucraniana nas proximidades de Kiev teria sido atacada com um míssel.

A agência de notícias Reuters registrou uma área atacada em Mariupol, no Sul da Ucrânia. Ainda não há informações sobre os alvos.

A população assustada tenta fugir de Kiev e grandes congestionamentos são registrados. Brasileiros que moram na Ucrânia relataram uma corrida aos bancos.

O Aeroporto de Kiev foi esvaziado e voos foram suspensos e cancelados.

Vladimir Putin disse que não pode suportar ameaças da Ucrânia e colocou sob responsabilidade dos ucranianos qualquer “derramamento de sangue”.

A comunidade internacional reagiu aos ataques, que foram iniciados quando o Conselho de Segurança da ONU estava reunido para discutir a situação na Ucrânia.

A escalada de tensão aumentou no Leste Europeu quando a Rússia reconheceu a independência de duas regiões rebeldes na área de Donbas. Donestk e Luhansk vivem em guerra há oito anos quando rebeldes Rússia iniciaram uma ofensiva militar combatida pela Ucrânia. Também foram ouvidas explosões nesta região.

Sem o sucesso da diplomacia, a guerra foi iniciada na Europa.

Com informações Band News

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