26 julho 2024 - 11:29
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Esculturas do Paredão passam por manutenção e limpeza

As Esculturas do Paredão, em Orleans, obras mantidas pelo Centro Universitário Barriga Verde (Unibave) passou, essa semana, por limpeza e manutenção. O trabalho, que durou três dias, foi realizado em parceria com a Prefeitura de Orleans, por meio do Departamento de Turismo.

Esculturas do Paredão passam por manutenção e limpezaFoi realizado a remoção da vegetação na parte superior e inferior nas esculturas e depois feito a aplicação de produtos para conter ervas-daninhas, líquens, musgos e limos, num trabalho preventivo e de preservação a obra esculpida pelo artista José Fernandes, o Zé Diabo.

Todo o trabalho foi feito com acompanhamento de técnicos e com auxílio de um caminhão guindaste, já que as obras ficam a mais de 20 metros de autora. Conforme a diretora do Museu ao Ar Livre, Valdirene Böger Dorigon, a conservação é realizada uma vez ao ano. “É necessário esse trabalho para conservação da obra, permitindo que a comunidade, turistas e as futuras gerações tenham acesso ao patrimônio artístico cultural do município”, justificou.

Sobre o Paredão

A ideia de esculpir o paredão, nasceu em 1977, e o projeto inicial previa 26 painéis. A obra iniciou em 1980 e foi paralisada em 1987. O Padre João Leonir Dall’Alba, fundador da Fundação Barriga Verde (Febave) e hoje mantenedora da Unibave, contratou o artista Zé Diabo para fazer a obra. Em 1984, um convênio com a Fundação Catarinense de Cultura até chegou a colaborar com a obra. Mas por falta de verbas os trabalhos foram paralisados.

As Esculturas do Paredão, localizam-se nas margens do Rio Tubarão na Rua Ethienne Stawiarski, em Orleans. Os painéis são esculpidos na rocha, que variam entre 3 metros a 10 metros quadrados. Cada painel traz a representação de uma passagem bíblica: Primeira Missa no Brasil, Catequese dos índios, Criação do Homem, Sacrifício de Abraão, Passagem do Mar Vermelho, Templo de Rei Salomão, Dois últimos Profetas do Antigo Testamento, Anunciação e Nascimento de Cristo. A obra foi esculpida pelo artista, contratado pela instituição e a visitação é gratuita ao público.

Colaboração: Antonio Rozeng: Assessoria de Imprensa / Unibave

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