Profissionais da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (Cidasc) de Tubarão realizaram treinamento prático de necropsia, na segunda-feira (27/2), voltado para Influenza Aviária. A equipe, formada por 14 médicos veterinários, realizou a ação no frigorífico de aves Granja Pinheiros, município de Grão-Pará. A empresa foi quem cedeu as aves para o treinamento.
O objetivo foi manter a equipe atualizada e a postos para responder a uma eventual emergência sanitária, sobre sanidade avícola. A capacitação, sugerida pelo Departamento Estadual de Defesa Sanitária Animal (DEDSA) da companhia, foi organizada pela médica veterinária Angela Zimmermann, responsável pela Defesa Sanitária Animal na regional de Tubarão.
Treinamento Influenza Aviária
Os procedimentos que estão sendo reforçados nas capacitações servem para atualizar os médicos veterinários quanto a sinais clínicos e lesões sugestivas de influenza aviária e da Doença de Newcastle, bem como quais materiais devem ser coletados para análises laboratoriais. Ambas as doenças têm potencial de provocar muitas perdas na avicultura e por isso o trabalho de vigilância e a resposta rápida em uma eventual emergência sanitária são essenciais.
Santa Catarina é um grande produtor de proteína animal e tem mais de cem mil propriedades que se dedicam à produção de aves. A Cidasc realiza a colheita de material para detecção de vírus destas síndromes respiratórias das aves em centenas de granjas, como parte do trabalho rotineiro da defesa agropecuária.
Não há registros de Influenza Aviária no Brasil, mas há focos recentes em países vizinhos. Em Santa Catarina, o último foco registrado de Newcastle de alta patogenicidade ocorreu em 1984.
A recomendação aos produtores é que mantenham suas aves isoladas de aves de vida livre, fazendo adaptações na estrutura dos viveiros. Outra orientação é que entrem em contato com a Cidasc se houver mortandade de aves na propriedade ou se as aves apresentarem sintomas das doenças.
Os sinais clínicos da Influenza Aviária e da Doença de Newcastle envolvem problemas respiratórios, nervosos e digestivos das aves. O contágio pode ocorrer sem que haja a manifestação de sintoma algum.
Por Alessandra Carvalho: Assessoria de Comunicação – Cidasc
