14 dezembro 2024 - 9:59
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Dive alerta sobre o avanço do vírus da febre amarela no Estado

Em São Ludgero são mais de mil pessoas que não estão em dia com a vacina.

A Divisão de Vigilância Epidemiológica (Dive) alerta sobre o avanço do vírus da febre amarela em Santa Catarina e com casos confirmados e suspeitos na Associação dos Municípios da Região de Laguna (Amurel). A Vigilância em Saúde de São Ludgero pede que as pessoas verifiquem se estão em dia com a vacina. Atualmente, segundo as responsáveis pela Sala de Vacinas, são mais de mil pessoas que não estão imunizadas. A vacina é a única forma de prevenção!

Na Amurel os municípios de Santa Rosa de e São Martinho registraram casos de epizootias positiva para febre amarela em Primata Não Humano (PNH), e os municípios de Rio Fortuna, Braço do Norte e Grão Para notificaram casos de epizootias, e aguardam resultados dos exames.

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda. Os principais sintomas de febre amarela são: início abrupto de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fraqueza e cansaço, dor abdominal e icterícia (pele amarelada). O período sazonal da febre amarela inicia em dezembro e segue até maio. Segundo registros é nesta época que existe a maior probabilidade para a ocorrência de casos da doença.

Os macacos (primata não humano- PNH) são hospedeiros da febre amarela (não transmitem a doença – sinaliza a presença do vírus). O mosquito infectado pica um macaco, o mesmo adoece e torna-se uma fonte de transmissão do vírus para outros mosquitos. Os casos humanos ocorrem quando uma pessoa não vacinada adentra em uma área silvestre e é picada por um mosquito infectado e contrai a doença.

Segundo os boletins epidemiológicos da Dive 56 municípios de Santa Catarina registraram mortes de macacos por febre amarela este ano. Além das epizootias (morte de macacos) Santa Catarina já tem dois casos humanos confirmados de febre amarela. O primeiro, registrado em janeiro, foi de uma moradora de Taió, região do Alto Vale do Itajaí, de 40 anos. O segundo foi confirmado em março, sendo de um homem, de 62 anos, morador de Águas Mornas, na Grande Florianópolis. Ambos não tinham registro de vacina.

A Coordenadora da Atenção Primária à Saúde e responsável pela Vigilância Epidemiológica, Enfermeira Maria Madalena Beltrame, reforça a importância das pessoas comunicarem a Secretária de Saúde se for encontrado macaco doente ou morto. “As pessoas podem entrar em contato pelos fones 3657 1474 ou 984025173”, informa. Ela ressalta ainda que a vacina contra a febre amarela é a única forma de prevenir a doença. “Pedimos que as pessoas verifiquem suas carteirinhas de vacinação se estão em dia e, caso não tenha feito a vacina, procurar a Sala de Vacinas para atualizar o esquema vacinal. Se alguma pessoa da comunidade apresentar algum sintoma, deve procurar de imediato atendimento médico”, conclui.

A responsável pela Sala de Vacinas, Rosi Borba Werncke, informa que no sistema consta em aberto mais de mil pessoas que não estão imunizadas contra a febre amarela. “A nossa cobertura está em 88,16%. O esquema vacinal consiste em 2 doses para crianças menores de 5 anos, sendo a primeira com 9 meses e a segunda com 4 anos. A dose é única para faixa etária de 5 a 59 anos. Acima de 60 vacinação somente com autorização médica”, esclarece.

A Sala de Vacinas está localizada na ESF Margem Esquerda e funciona das 8 às 17 horas, sem fechar ao meio dia, de segunda a sexta-feira, salvo feriados.

Por Bertoldo Kirchner Weber – Assessor de Comunicação

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