O Departamento Regional da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) de Tubarão intensificou as ações de monitoramento para controle populacional dos morcegos da espécie Desmodus rotundus, conhecidos como morcegos hematófagos ou “morcegos vampiros”. Essas ações visam a prevenção de ocorrências de raiva bovina na região, seguindo as instruções normativas que orientam os métodos de monitoramento de abrigos e controle populacional desses animais.
A raiva é uma doença grave que afeta o sistema nervoso central, transmissível dos animais para os humanos, e que tem evolução fatal, sem tratamento disponível. Na zona rural, o morcego hematófago é o principal transmissor da raiva para herbívoros, representando uma ameaça significativa para a pecuária.
No dia 31 de agosto, os profissionais da Cidasc, Gerson Barbosa da Rosa e Júlio Fortes Matos, sob a coordenação e acompanhamento do médico-veterinário Camilo Coelho Xavier, realizaram uma ação de monitoramento em uma propriedade localizada na comunidade de Sertão dos Mendes, no município de Tubarão. Durante a atividade, espécimes do morcego hematófago foram capturados e submetidos a procedimentos específicos de controle populacional, incluindo a aplicação de pasta vampiricida.
O Departamento Regional da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) de Tubarão intensificou as ações de monitoramento para controle populacional dos morcegos da espécie Desmodus rotundus, conhecidos como morcegos hematófagos ou “morcegos vampiros”. Essas ações visam a prevenção de ocorrências de raiva bovina na região, seguindo as instruções normativas que orientam os métodos de monitoramento de abrigos e controle populacional desses animais.
A área de Defesa Sanitária Animal (DSA) da Cidasc de Tubarão mantém uma vigilância constante em relação aos casos de raiva na região, realizando o monitoramento de morcegos hematófagos por meio de profissionais treinados para essa finalidade. É importante ressaltar que todos os animais podem ser vítimas de uma mordida de morcego, mas o Desmodus rotundus utiliza principalmente mamíferos como bois, cavalos e asnos como hospedeiros, além de animais selvagens de grande porte, como a anta.
Além do monitoramento, a Cidasc também orienta os proprietários rurais a ficarem atentos aos sinais da presença do morcego hematófago ou de animais espoliados. Caso identifiquem esses sinais, é fundamental notificar a Cidasc para que uma nova ação de controle de vetores seja realizada.
A Cidasc reforça a orientação aos produtores para manterem em dia a vacinação de seus animais, uma medida que não apenas protege o rebanho, mas também resguarda a saúde humana. Abaixo, apresentamos algumas orientações sobre a aplicação da vacina.
Um guia rápido sobre a vacina da raiva
A vacina anti-rábica deve ser aplicada anualmente nos animais domésticos e de criação. Vacine ovinos, bovinos, caprinos e equinos com mais de 90 dias de vida. Quanto à vacinação de cães e gatos, consulte o médico veterinário. Abaixo, orientações para cada situação envolvendo animais de criação.
Animal nunca foi vacinado contra raiva:
1. Vacine;
2. Dê uma dose de reforço em 30 dias;
3. Faça nova dose de reforço em 180 dias;
4. Revacinar semestralmente.
Animal foi vacinado alguma vez, mas não vinha recebendo o reforço anual:
1. Vacine;
2. Dê uma dose de reforço em 30 dias;
3. Faça nova dose de reforço em 180 dias;
4. Revacinar semestralmente.
Animal foi vacinado e recebeu dose de reforço há mais de 180 dias:
1. Vacine agora;
2. Revacinar semestralmente;
Animal foi vacinado e recebeu dose de reforço há menos de 180 dias:
1. Aguarde o prazo para vacinar.
Atenção para a conservação da vacina, pois ela precisa de refrigeração. Tanto na hora de guardar quanto de transportar o produto para a propriedade, ela precisa ser mantida entre 2 °C e 8 °C. Ela perde eficácia se guardada depois que o frasco é aberto, por isso o que resta no vidro aberto não pode ser guardado para o momento da aplicação do reforço.
Fique atento e lembre que a vacina da raiva deve ser reforçada semestralmente.
Notifique à Cidasc sempre que aparecer sintomatologia nervosa nos animais e nunca manipule animais suspeitos, porque existe o risco de contágio através da saliva.
Colaboração: Hélio Medeiros Leandro, Departamento Regional da Cidasc de Tubarão.
Alessandra Carvalho- Assessoria de Comunicação – Cidasc