Mesmo com a crise instaurada no Brasil causada pelo Coronavírus, é digno de registro celebrar – e fomentar – os alicerces que sustentam a economia, especialmente no Sul do Brasil. Setor que “faz girar” a maioria das cadeias produtivas.
Segundo estudo divulgado no final de 2020 pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina (SETCESC), os três estados do Sul são responsáveis por 16,2% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e as regiões Sul e Sudeste são consideradas as mais industrializadas do país, responsáveis por 79% de toda a atividade fabril nacional.
E o setor também é fundamental na manutenção de postos de trabalho durante a Pandemia. A Confederação Nacional do Transporte aponta que o transporte, com a atuação de todos os seus modais, é um setor gerador de empregos. São quase 200 mil empresas no país, com cerca de 2 milhões e meio de empregos com carteira assinada.
Devido a este volume operacional, o Sul conta com mais de 18 mil quilômetros de estradas para o transporte e acomodação dessas mercadorias.
Nestes estados a economia é distribuída nos setores de agropecuária, extrativismo, indústria, comércio e serviços, é responsável por 16,2% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Outro importante aspecto que torna a região Sul uma potência em termos de transporte rodoviário de cargas, refere-se ao fato de ser a segunda região do Brasil com maior volume de produção industrial. Neste cenário, os produtos são produzidos internamente e transportados para as demais regiões do país.
O SETCESC aponta também que a divisão operacional das indústrias do Sul é consideravelmente distinta daquela praticada na região Sudeste, pois lá predominam grandes complexos industriais, com atividades diversificadas, no Sul as indústrias abarcam, em regra, áreas produtoras de matérias-primas, predominantemente mais específicas e voltadas à transformação de produtos agrícolas e pecuários.
O incentivo – principalmente fiscal – por parte do poder público é fundamental para o setor de transportes continuar se desenvolvendo e gerando resultados para a economia.
Por Ivan Cadore, advogado* – Basso Cadore & Krahl Advogados
RMCOM – Comunicação