O Instituto Geral de Perícias (IGP) atestou que o óbito de Alisson Luís Alves, 41 anos, ocorreu por asfixia mecânica. O fato se deu durante abordagem policial, na Praça Celso Ramos, na tarde da última terça-feira (26), sendo presenciado por populares.
O Corpo de Bombeiros e o Samu foram acionados e tentaram reanimá-lo, mas sem sucesso.
Confira a nota emitida pela família de Alisson:
“Neste momento, ainda em choque, com imensa tristeza e dor, a família se manterá aguardando o laudo oficial e as investigações preliminares para através de seus advogados Dr. Odirlei de Oliveira e Dr. Alan Jung Crocetta se pronunciar.
Adianta apenas que a causa morte atestada pela médica perita do Instituto Médico Legal (IML) foi asfixia mecânica. Convictos estamos, como a transparência da cristalina água, que nenhum mal foi feito por Alisson Luís Alves a qualquer pessoa ou à sociedade para que fosse afastado deste mundo de maneira tão violenta.
Ele estava na praça, sozinho, a exemplo de outras vezes, aguardando o horário para participar da missa na Igreja Matriz de Orleans”.
A Polícia Civil informou que agiu em legítima defesa e que toda a abordagem, desde a primeira conversa, não durou mais que dois minutos, tendo tentativa de fuga, resistência e luta corporal. Além disso, garantiu que as câmeras registraram as cenas e comprovam esta versão.
O delegado regional da Polícia Civil de Criciúma, Vitor Bianco Júnior, responsavel pelo caso, conta que as imagens das câmeras foram analisadas e mostraram que Alisson derrubou um policial no chão, momento em que iniciou a luta corporal. Outro policial teria ido em socorro ao parceiro, que já estava lesionado e tinha sua arma exposta, fato também verificado pelas testemunhas, conforme a Polícia Civil.
O delegado responsável por apurar as circunstâncias em torno do caso, Tulio Falcão, de Criciúma, também declarou que a Polícia Civil resolveu abordar Alisson após denúncia recebida por testemunha que se encontrava no local.
Ainda segundo o delegado “Em relação aos possíveis crimes [contra Alisson], não cabe mais investigar. Essas informações advieram durante as investigações para justificar a abordagem, mas há testemunhas dizendo que ele estava importunando adolescentes e até crianças no parque ali na Praça Celso Ramos”, disse.
Fonte: Sul Infoco