19 abril 2025 - 2:50
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Unibave recebe 2º Workshop da Associação Pró Autismo de Orleans

O Centro Universitário Barriga Verde (Unibave) sediou nesta quarta-feira, dia 16, o 2º Workshop promovido pela Associação Pró Autismo (APA) de Orleans. Com o tema “Desmistificando o Autismo”, o encontro aconteceu no Centro de Vivências da instituição e reuniu profissionais da saúde, da educação, autoridades, pais e comunidade em geral para dialogar sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A proposta do evento foi promover a conscientização, combater preconceitos e fortalecer a inclusão social de pessoas com autismo. A programação contou com uma roda de conversa com especialistas de diferentes áreas, que trouxeram suas experiências e conhecimentos sobre o tema.

Participaram da roda de conversa a psicopedagoga, especialista em TEA, Mariete de Moura; o advogado com enfoque nos direitos dos autistas, Maicon Claudino; a fonoaudióloga infantil, Marciele Ghisi; a médica da família e especialista no uso do canabidiol no tratamento do autismo, Rúbia Durante; a neuropsicóloga, Silvana Margheti; a terapeuta ocupacional, Joana Schuch; e a psicopedagoga clínica, especialista em TEA e inclusão escolar, Juliana Comelli.

A presidente da APA, Regiane Volpato, destacou a importância da informação como ferramenta essencial para a inclusão. “Hoje existe uma necessidade muito grande de trazer informação para a sociedade com relação ao autismo. Se fala muito em inclusão escolar, mas é preciso ter inclusão social também. Isso inclusive faz parte do tratamento do autista. Ele precisa interagir com outras pessoas”, afirmou.

Regiane também comentou o impacto positivo que eventos como esse têm provocado na comunidade. “A sociedade está mais aberta a acolher o autista. As pessoas têm buscado informação, interagido mais, colaborado mais, porque estão entendendo que é necessário. Hoje, em Orleans, temos cerca de 130 crianças em idade escolar com autismo. É difícil encontrar uma sala que não tenha ao menos uma criança com TEA. Isso torna ainda mais essencial que todos saibam lidar com essa realidade, o que beneficia tanto as crianças autistas quanto as neurotípicas”, analisou.

Por Antonio Rozeng / Unibave

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