No dia 14 de agosto, foi realizada a terceira ação do projeto Oficina de Cerâmica Indígena, com os alunos e professores da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Orleans. As atividades da proposta cultural foram realizadas com duas turmas, uma no período matutino e a outra no vespertino, atendendo ao total 44 pessoas, sendo 27 alunos e 17 professores e funcionários.
Inicialmente os participantes assistiram uma apresentação sobre grupos indígenas existentes em Santa Catarina, com enfoque na produção da cerâmica indígena guarani, expondo as técnicas de confecção e decorativas. Além da apresentação a equipe proponente do projeto, Valdirene Böger Dorigon e Rosani Hobold Duarte, orientou os participantes para que cada um pudesse produzir sua peça de argila, utilizando as técnicas apresentadas.
“A proposta do projeto é realizar oficinas sobre a cultura da Cerâmica Indígena em instituições sociais e de ensino, utilizando teoria e prática. Desta forma o público participante pode conhecer mais sobre a cultura dos povos guarani”, destaca Valdirene Böger Dorigon, proponente do projeto.
A diretora da Apae, Fabiana Martins Hoffmann destaca que “Conhecer a arte de confeccionar objetos com argila trouxe aos educandos e professores muito aprendizado. Ver e experimentar na prática todo o processo foi enriquecedor, proporcionou uma vivência dos costumes indígenas, trazendo alegria e envolvimento dos educandos. Agradecemos a equipe do projeto pela oportunidade de participarmos desta atividade.”
Das quatro oficinas propostas no projeto, ainda resta realizar mais uma com o público escolar, que será realizado ainda este mês de agosto em uma escola de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Orleans. Também já foi realizada a ação de contra partida, prevista no projeto, com acadêmicas do Curso de Pedagogia do Centro Universitário Barriga Verde (UNIBAVE).
A oficina de cerâmica indígena é uma proposta cultural selecionada pelo Edital Lei Paulo Gustavo LPG SC D+ 2023 e está sendo executada com recursos do Governo Federal e Lei Paulo Gustavo de Emergência Cultural por meio da Fundação Catarinense de Cultura.
Colaboração: Valdirene Böger Dorigon
