A terça-feira de Carnaval em Siderópolis contou com a realização do, já tradicional, Torneio de Taco “Luciano Venturini”. A 39ª edição contou com novo recorde de participação, com 52 homens e mais 14 mulheres, que disputaram o título em duas quadras montadas na rua da Igreja Matriz. O torneio iniciou às 14h e seguiu, mesmo debaixo de muita chuva, até a final masculina, disputada depois das 20h.
A dupla Alexandre Benedet, o Xande, e Méricles Rossa, o Meck, venceram Fernando Feltrin e Fábio Arcangelo Rufino, o Fabão, numa final disputadíssima. Já mais cedo, Luana Cardoso e Francine Rossa, venceram a final feminina, depois de enfrentar Brenda Rezende e Enwdjane da Silva, a New. Elas levam para casa o Troféu Adriana Feltrin Zanellato. Já no masculino, os homenageados que deram nome ao troféu foram Anicleto Salvaro e Antônio Diego Patrício.
Feminino
1º – Luana Cardoso e Francine Rossa;
2º – Brenda Rezende e Enwdjane da Silva, a New;
3º – Luana Rodrigues e Morgana Martins;
4º – Sandra Rezende da Silva e Bruna Rezende da Silva.
Masculino
1º – Alexandre Benedet, o Xande e Méricles Rossa, o Meck;
2º – Fernando Feltrin e Fábio Arcangelo Rufino, o Fabão;
3º – Claiton Porfirio e Fabiano de Melo Gomes;
4º – Amauri da Rosa E Diego Valga da Silva.
Sobre o Torneiro
A ideia do torneio nasceu em 1985, conforme Jair Grossmann, o popular Rui Cabeça, hoje com 58 anos. Segundo ele, “aconteceu por acaso”, quando estavam indo combinar um acampamento. “Fui eu e meu amigo Babu, em uma quaresma”, relembra. Rui foi campeão em 1987 e depois em 2022. A falta de opção de lazer, e depois de ver pessoas jogando na rua, foi o estopim para ideia inicial.
Outro que está desde o início, é Chander Denner Ambrosio, o Coxa, 56 anos, que foi campeão três vezes. Segundo ele, o Torneio “é uma coisa que enraizou”. Ele faz questão de mostrar a foto, junto a turma que disputou na primeira edição.
“É uma coisa boa. O pessoal se reúne, se abraça e o mais importante é que a gente homenageia um ente querido”, comenta Coxa, que é primo de Luciano Venturini, que dá nome ao Torneio e faleceu a nove anos de acidente de automóvel. “Ele todo ano jogava”, revela Coxa.
Rui Cabeça reforça que independentemente do número de participantes, a preocupação sempre foi em manter a tradição. “A gente sempre se preocupou em fazer”, frisa. A brincadeira de criança, como o próprio Rui descreve, foi tomando corpo. Na edição deste ano, bateu recorde de “atletas”, com 66 pessoas e a inclusão da modalidade feminina. Para a quadragésima edição, a intenção é a inclusão da modalidade infantil. “O resultado é o que menos interessa. O importante é a movimentação, a brincadeira”, comenta Cabeça.
Última noite de carnaval
A terça-feira do Carnafolia em Siderópolis ainda teve baile infantil, Grupo Trem de Ferro, a dupla Bruninho e Shipe e a participação do Bloco “Meu Bloco na Rua”, do Fórum da Mulher Negra.
O prefeito Franqui Salvaro lembrou que na cidade não tem mais eventos cancelados por chuva, frisando o papel fundamental da Praça Coberta. “Conseguimos o nosso objetivo de resgatar o carnaval de rua de Siderópolis. As famílias estão na praça e isso é o que importa para nós”, comentou o prefeito.
Por Antonio Rozeng e Jatene Macedo: Departamento de Comunicação Prefeitura de Siderópolis