Segundo a Cooperativa de Energia, ocorreu um disparo de alarme na CEGERO dando conta da “alta criticidade” na empresa investigada, situada na comunidade de Taipa, o que poderia influenciar na medição elétrica, indicando um desequilíbrio de corrente. Chegando na empresa, verificou-se que o lacre na caixa de medição estava rompido e havia um fio estranho na bobina de corrente, objeto que fazia com que não fosse medida uma fase, gerando o prejuízo de 479,4 KWH, sendo que os prejuízos foram notificados ao proprietário da empresa, porém este negou-se assinar.
Após investigações e realização de exame pericial, constatou-se a existência de um popular “gato”, utilizado para subtração de energia elétrica. Diante das provas colhidas, o responsável legal pela empresa, O. C. N., de 38 anos, foi indiciado pela prática de crime de furto de energia qualificado por fraude, na forma do artigo, cuja pena é de 2 a 8 anos de reclusão mais multa.
Fonte: Ulisses Gabriel – Delegado de Polícia Civil.