28 março 2024 - 12:42

Em tempos de pandemia, Cidasc de Criciúma mantém ritmo das ações de defesa agropecuária

Com a pandemia do novo coronavírus em curso, o Departamento Regional da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc de Criciúma, implantou ações técnicas e administrativas que fortaleceram e intensificaram no sul do Estado o serviço de defesa agropecuária, com ações de combate a clandestinidade, fraudes de produtos de origem animal, fiscalização de sementes e agrotóxicos em estabelecimentos em tempo de quarentena.

Para a gestora de Defesa Agropecuária do Departamento Regional da Cidasc de Criciúma, Aline de Oliveira, o trabalho da Cidasc é serviço essencial e foram mantidos mesmo durante o período de isolamento social. “Os postos fixos de fiscalização agropecuária na divisa com o Rio Grande do Sul seguiram impedindo a entrada de animais e vegetais que possam colocar em risco a sanidade da produção catarinense. O controle da raiva em herbívoros, atendendo a notificação de sugadura de morcego e o atendimento em propriedade no monitoramento das furnas na região foram importantes, já que a raiva em herbívoros é endêmica na região, ainda com focos ativos da doença, o que necessita atenção constante dos técnicos. Os produtores foram orientados a manter a atenção aos sinais e sintomas da doença nos animais, bem como, imunizar o rebanho. É importante que o produtor notifique a Cidasc quando localizam possíveis abrigos do morcego hematófago. Nos abrigos os técnicos monitoram a presença e controlam a população de Desmodus rotundus e Diphylla ecaudata”, destaca Aline.

As atividades de inspeção e fiscalização de estabelecimentos de produtos de origem animal registrados no Serviço de Inspeção Estadual se mantiveram desde o início do período de quarentena. A médica veterinária coordenadora regional de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Luana Oliveira de Souza Venson, destaca que produção de alimentos é um serviço essencial e não pode parar frente a essa pandemia em que estamos vivemos. “Todos os envolvidos na produção devem adotar medidas que previnam ou minimizam os riscos de contaminação por Covid-19.  As ações da Cidasc nos estabelecimentos de produtos de origem animal visam a manutenção da saúde pública, garantindo que os produtos comercializados tenham qualidade, inocuidade, integridade econômica”, disse Luana.

De acordo com coordenadora regional pela Defesa Sanitária Animal da Cidasc de Criciúma, Carla Zoche, os profissionais da Cidasc seguem o trabalho de fiscalizações de propriedades e as vigilâncias para as doenças de programas sanitários tomando todos os cuidados recomendados pela Organização Mundial de Saúde – OMS. “Os médicos veterinários realizam as fiscalizações com agendamento prévio das atividades junto aos produtores. Estamos fazendo a nossa parte para que cada produtor faça a sua. Aproveitamos a oportunidade para orientar o produtor para realizar sempre o controle de doenças nos animais, e inclusive atenção especial na higiene das mãos e uso de máscara para evitar a contaminação pelo Covid-19. Estamos sempre à disposição do produtor para receber informações sobre animais doentes em seu rebanho, atendemos as notificações de suspeitas de doenças e realizamos saneamentos de focos”, esclarece a coordenadora. Ela ainda destaca que o departamento é responsável pelo atendimento nos 27 municípios que compõem a regional de Criciúma.

 

As fiscalizações de agrotóxicos em estabelecimentos comerciais com ações de educação e orientação para produtores e proprietários é de suma importância para que se tenha uma produção atendendo aos princípios da sustentabilidade. Para o engenheiro agrônomo Daniel Remor Moritz, responsável pela Área de Agricultura da Regional de Criciúma, o trabalho de fiscalização de agrotóxicos realizado pelos engenheiros agrônomos em estabelecimentos comerciais e agrícolas é de grande relevância, pois é durante essas ações de vigilância, que são verificadas as condições de armazenamento, cadastramento dos produtos na Cidasc, registro no Ministério da Agricultura, prazo de validade e se estão autorizados e para quais cultivares. É importante repassar aos gerentes das revendas a importância do receituário agronômico no ato da compra do produto, da recomendação do uso seguro dos agrotóxicos nas propriedades rurais e do cumprimento da legislação pelos usuários sobre a devolução das embalagens vazias de agrotóxicos aos pontos indicados pelo comerciante. A parceria entre o setor público e os canais de distribuição dos agrotóxicos gera bons resultados na produção de vegetais em Santa Catarina”, afirma Moritz.

As Unidades Veterinárias Locais – UVLs do Departamento Regional de Criciúma seguiram o atendimento ao produtor após uma reorganização no expediente dos empregados com agendamento de horários, respeitando as regras de restrição recomendadas pelas autoridades de saúde, como manter o local de trabalho limpo, com destaque para superfícies (como mesas), além de objetos como telefones e teclados. Tudo deve ser limpo regularmente com desinfetante.

Uma das preocupações da Cidasc é não interromper o apoio ao produtor rural neste momento crítico. Essa medida se faz necessária, uma vez que a produção de alimentos é considerada atividade essencial à população, e a missão da Cidasc é garantir a continuação de suas políticas de defesa agropecuária em todo o Estado, visando a sanidade animal e vegetal, a segurança higiênica sanitária de alimentos aos consumidores, e a promoção da saúde pública.

Fonte: Departamento Regional de Criciúma

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